"Cá do meu lado"

A vem pra cá, do meu lado,

Sai dai, fica aqui.

Se transborde em mim

De pouco em pouco eu chego ai.

Chego lá, nós chegamos Juntos

unidos, deixa que seja, deixa pra lá quem chora.

Eu quero que faça, eu quero que seja

Eu quero você...

Lalala, é dia ainda, a noite nem nos tomou conta, chega junto

Cai de lado, eu te faço assim bem de perto,

não olho em volta, só faço tudo para que volte.

Voltas e Revoltas, faremos de novo do mesmo jeito.

Deixa para lá, faz assim, comigo memso.

Lalla, é dia ainda, a noite nem nos tomou conta.

Vem do meu lado, sai dai, fica aqui.

Eu nem cheguei ainda, me acompanhe do meu lado,

é dessa forma que chegaremos ao mesmo tempo.

Tempo que corre, tempo que voa. Tempo passa, e nos separados.

Vem comigo nem que seja de mentira

Há, me faz tua singela poesia.

Morena rosa, chega do meu lado, faz comigo, vem contudo

Comigo é tudo, sem tudo não seria nada.

Morena rosa, é assim, eu e você num banho d'água.

Doce cheiro do féu que corta,

Ah , onde está o meu céu agora ?

Vem comigo, nem que seja de mentira.

Lalala, eu quero voce, seus medos e suas glórias, há meu coração, quer chorar com nossa vitória.

Vem unir-se ao meu desejo, me faz seu, eu sou teu bem.

Morena rosa, é assim, eu e você num banho d'água.

Cai de lado, me abrace apertado, há, me faz chorar e me faz rir, me faz de costas me faz de frente, de papel machê ou simples cartulina verde.

PEGUE o lápis preto, pinte meu cabelo embarraçado em seu cabelo.

Morena rosa, vem comigo, me desenhe, me pinte me ame e me derrame. Diga que me quer, diz que me ama.

Sai dai de dentro, vem pra fora, viva de novo, enquanto alguém de nós dois Chora.

Faz de conta, sem sentido, origem do eterno infinito. Sai comigo, vamos por ae, sem rumo, sem distino sem nada, muito menos compromisso. Me renova com tua velha história, me faz teu poema obsceno, me toca como o sol toma o chão. Há, toda vez os pássaros sempre voam, me faça isso, me dê asas, me dê amor, me dê um pouco mais de Você.

Me prenda em teus medos, eu quero fazer parte de seus anceios.

Não sou como barco de papel, mãe chama quando onda está grande.

O menino ribeirinho tá cansado, sobe na árvore pra descansar, vem comigo, naõ tem mais ninguém.

Só eu e você no nosso mundão.

Há , morena rosa, me revigora, me renova, me faça novamente aquele pedacinho de semente.

Quero viver minha vida em apenas um SEGUNDO.

Morena, me iluda, me faça crer que naõ acabou.

Laie lauá, laie lauá.

Vem cá morena, faz de conta, sem sentido, me faça crer que não acabou.