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segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Embromação barata.


Tem horas que eu penso, o porque dos motivos de pensar tanto na minha vida,

Tem horas que me pego chorando, e o porque de tantas lágrimas?

Tem horas que me sinto triste, e o porque de tanta tristeza?

E tem as horas em que prefiro morrer, de tanto ódio, de tanto desapreço, de tanto tudo.

E na mesma hora de tudo isso eu pergunto, e porque ?

Porque perder minhas poucas horas lamentando? Questionando, pressupondo?

Sem nenhum escrúpulo de verdade, sem nenhum Nexo de eventualidade.

Apenas uma questão banida do meu questionário vitalício. Meu questionário para Sempre.

Uma complexa formula química de minhas vontades, Ráh! Quantas são elas, de vez em quando fico procurando qual seria a melhor, e é onde eu descubro que nenhuma me basta.

Que a única coisa que eu sei é coisa nenhuma. Até porque minhas coisas nenhuma fazem tanta falta dentro de mim.

Quase uma mistureba de meus conflitos, meus esquisitos, meus Eus, meu sabores e cheiros.

Rá, jamais esqueço dos meus horrores, das minhas mortes, das minhas feridas, das lágrimas caídas por causa de mim.

Nas horas mais suja, nos desejos mais imundos, numa realidade desprovida.

Minha abstinência da Verdade, ah, como é difícil administrar tantas necessidades, tantas inverdades, inconsequências maledicências, ousadia, conquistas e multiplicações de personagens cada dia somos alguém diferente de ontem e que será mais ainda diferente do que o de amanhã.

Mutações enlouquecedoras, uma violenta queda de braço consigo.

Uma luta sangrenta, no qual o sangue é sua alma.

Uma tatuagem viva que se remexe no teu corpo, afinal, cada dia uma ferida nova, dessa vez, um pouco mais pra direita, ou um pouco mais pra baixo.

OU quem sabe ainda, aí bem do lado esquerdo do seu peito, a ferida que leva consigo, essa tua vida complicada, no qual você só viveu pra conseguir chegar no fim sem ter vivido realmente tudo que merecia

Quem vive não pensa, e quem pensa não vive.