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domingo, 28 de março de 2010

Íntegra


Eu sou um ser humano de desejos humanos, sou um fiel escudeiro dos meus desejos propícios e impróprios, tenho a gana dentro de mim guardada.
Chorei nas piores horas, sorri nas horas que deveria chorar, me dediquei incessavelmente à só um pedido feito pela minha mãe, "SEJAS FELIZ", faço da minha vida uma batalha diária com tudo e contra todos.
Abracei pessoas que me apunhalaram pelas costas,
Beijei pessoas que fediam à cigarro e bebida.
Fiz do meu corpo apenas uma expressão sem lógica, alusiva à realidade aplicada.
Vim de longe, mas fui mais longe ainda quando simplesmente não fiz nada para voltar.
Passei por cima de corpos e esbarrei com pedras enormes que me apavoravam ao sequer imaginar que eu deveria movê-las.
Contive tensamente meus próprios dizeres quando não apliquei a verdade em meus sentimentos e me contradisse várias vezes dentro de minhas palvras.
Ou simplesmente me fiz crer em algo que não era verdade.
Ou que a verdade que eu achava que existia, era apenas uma "irrealidade" duplicada.
Vivia duas vidas em um só corpo. Me fazia sorrir, ou me fazia chorar nas horas mais impróprias do meu dia ou da minha noite.
Me castiguei com meu choro, e me afoguei no meu sangue pisado dentro das paredes carnívoras do meu coração doente.
Me consumi de medos e de Derrotas, fiz me crer que não dava mais para esconder algo que estava ali, incontrolavelmente difícil segurar.
Me fiz Tenso e Intenso na mesma proporção que vivia sem Luxos.
O meu orgulho foi ferido quando olhei para o espelho e não vi mais a quem deveria ver, a mim próprio, eu quis sumir, eu quis correr, mas minhas pernas estavam presas nessa vida, eu não tinha como fugir de minha existência, eu simplesmente deveria viver.
Eu era obrigado, afinal é a minha história. Passei pela vida de Centenas e milhares de pessoas e nas quais fiz algo ou não fiz nada simplesmente. Eu me sentia inútil ao ouvir dentro do meu ouvido aquela voz sútil que me dizia "SIM".
O meu anjo se rebelou comigo mesmo e se revelou meu maior tormento. A minha consciência se calou quando eu parei de ouvi-la e de Deseja-la, eu apenas despresava.
E na mesma força que eu Acreditava que existia ainda algo a ser acreditado, eu desacreditei de mim do meu potencial em me reerguer e me resgatar.
Tive o prazer ou o desprazer cruel de sentir o gosto da Vulnerabilidade e do Começo do meu Fim.
Eu tive o desprazer de reconhecer que unicamente era eu que estava alí, de pernas pro ar, sem ar para respirar. Eu estava ali, mas não desejava aquilo, mas não fazia nada para me retomar. Eu quis quando não era mais quisto por ninguém, sempre tive vontade de gritar demais por alguém que poderia me dar arrego nas horas que eu estava tão solitário no quarto escuro e molhado.
Meus livros encharcados de suor por tentar lutar diariamente comigo e com meu interior.
Minhas roupas sujas pelo chão imundo totalmente tomado pelo meu sofrimento Intenso.
Eu disse que tudo se resolveria, mas eu sinceramente não acreditava mais nisso. Mas quando ainda havia uma respiração mesmo que frágil e fraca eu suspirei para meu Eu e disse para ele que não me venceriam tão fácil quando estava sendo.
Que eu ainda hei de Vencê-la;
E com honra de homem bater no peito mesmo que seja ferido e dizer, Eu estou comigo e te Venci Fracasso, Eu venci a sua maior meta me derrotar. Não podes vencer naquele que não crês em teu poder. Afinal, " O fracasso só é persistente naqueles que nele crêem".
A dor na vida é constante, mas fazê-las principal sintoma é opcional, escolha certo, escolha você!

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