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domingo, 5 de setembro de 2010

Um presente (Dedicado - Bruna Rocha)

Onde estou agora? Quanta luz, de onde vem?
Não posso acreditar, estou vendo alí, de frente aos meus olhos, a vida novamente.
Ah Vida! Aos olhos da tua face me fez ver que sem a mim mesma nada posso ser.
Que minhas dúvidas e leis, eram apenas ditaduras de minhas proprias insanidades.
Me perdi, me perdi onde eu pensava que jamais haveria de me prejudicar.
Me perdi em amores, me perdi em desejos, desejos descabidos, vontades desleais com meu ser, com o meu querer. Horizontes cegos, porque fiz dos olhos dos outros meu único porto-seguro, oh vida, no teu desabafo, no teu descaso, no teu abalar de vontades exprimidas, hoje vejo o quanto, meus olhos estão novamente ludibriados.
Ludibriado em teu crer, no meu destino que me consome, destino esse que tenho deixado passar, aqui, do meu lado, onde o presente tornou-se o meu amanhã sem fim, porque meu hoje havia terminado. n
o Amanhã então jamais haveria chegado. Uma face reprimida de meus anceios e vontades. Uma música embalava meu ser, a música do fracasso, a música da Ira de não poder ter tentado mais ter tudo aquilo que me causava dor, Oh vida, vida minha que me causa, me causa dia-pós-dia, me reprime de meus medos, e me coloca em evidência em cada sonho, em cada lágrima, em cada sorriso, ou em cada dor.
A cada choro uma lição nova, de que lágrimas na minha face rolaram, e com elas aprendi o peso das atitudes tomadas.
Equívoco ou simplesmente vontade, não importa, o meu sonhar é unico e por direito só meu.
E me embalo nos sonhos meus, porque sei, que a cada dia, uma história nova torna-se realidade dentro do meu coração.

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