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sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Uma vida Inteira


Aos meus vinte e poucos anos tentei, mais uma vez, já, logo na minha precoce velhice aos trinta e tantos, mais uma vez tentei, eis que venho tentando, desde o primeiro respirar, eis que venho entendendo o valor do buscar.
No entanto, descobri que aos quarenta e muitos anos, nós não esquecemos de respirar:"-Ufa!" Uma velhice parcial e racional, onde me lembro apenas que os meus "Quinze anos" fiz uma escolha de vida, onde se reflete até hoje no espelho.
Quando jovem fiz firulas, loucuras vivi verdadeiras aventuras sem nenhum tipo de cerimônia ou frescura. Fui passeando ao arredor das minhas costas, fui enfatizando um bocado de propostas indecentes, verdadeiramente quentes. Na juventude desse velho, fui aos poucos percebendo que; "SEM QUERER QUERENDO" ia me aprisionando na minha íntima "Intimidade, nessa juventude elétrica fui sabendo mais em leva-la mais eclética.
Minha ruptura como juízo e a decência, as regras nem desconfiava quais eram, se me dessem nomes ou sobre-nomes, ignoravam-os com todo meu orgulho.
Afinal, era eu o "Super jovem Indestrutível?" Sim, era eu, o jovem, mas não o indestrutível, seria eu sim, mas um jovem corrosivo, por uma juventude vivida com todo meu esforço.
Não quero ser mais um velho desses que vivem tão vagarosamente. Fui jovem com todas as minhas forças , empenho e gana.
Fui sobrevivendo em cima dos meus pés, que me sustentam há anos, pés que conhecem vários caminhos, de espinhos e pedras. Numa colossal epopéia de uma história "Bem Narrada", aos meios dias de cada dia. A lembrança que me choca, mais que me faz enlouquecer de felicidade e gratidão comigo mesmo.
Uma súbita e rápida vida que vivo aos noventa e todos anos que fui criando resistência de minhas próprias provações do verbo "provar", experimentar", toda uma velhice jovem demais pra ser titulada como Velha.
Mas hoje aos meus cento e pedradas de anos vou percebendo que poderia ter percebido mais aquele circo armado na avenida principal de dentro do meu ser.
Que foi perdendo a graça, foi ficando chato e estático. Aos olhos do mundo, ou em meus próprios olhos vou tentando humildemente decifrar este mistério denominado sabiamente como "Cotidiano".
Mesmo que meu corpo não seja tão jovem e sadio, minha alma anseia por mais, minha disposição de vida continua canibal e voraz. E se as rugas em meu rosto vão aparecendo vou dizendo a todos, que a melhor cicatriz que há, é aquela que te orgulha de enfim ter vivido a´te hoje, como todo seu coração.
É fácil, basta acordar.

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