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terça-feira, 31 de agosto de 2010

Ossos.

Em caminhos ditados, por cores incolores
por retas tortas, por sabores sem gosto
por beijo sem línguas, por abraço sem coração
por amor sem paixão, por romance sem romeu
De dias sem noites, com olhares sem horizontes
Dia-a-dia um resposta, cada dia uma pergunta
uma base insolúvel, um dizer inadequado
uma fase muito boa ou uma canção dilacerada
tantas coisas em uma só, tantas pessoas em mim
eu em tantas outras.
Fiel ao infiel, porque chorar?
Se o limite é o céu?
Entre pedras e relâmpagos, areias ou gramas, facil esquecer
as coisas que nem sequer lembramos.
De tudo sabemos sempre um pouquinho menos
e do nada, ainda menos.
um olhar distante que fere a quem mais perto se encontra
uma vida sem vida, porque a vida esqueceu de nascer.
porque simplesmente matamos de dentro da gente a vida que nem sequer cresceu
QUE NEM DEMOS OPORTUNIDADE para conhecê-la.
Um interior que imaginamos tão íntimo, que fica estampado no rosto quando a lágrima rola. Tentamos esconder do mundo, aquilo que nem sabemos esconder da gente.
SEM CONHECER, SEM COMPADECER.
as direções inversas de um caminho paralelo.
de uma esfera quadrada, de uma flexa sem ponta
de um alvo sem ponto de mira.
Cada dia estamos menos presentes em nossas próprias vidas.
Nos tais e quais de uma vontade rustica.
Uma verdade mentirosa, de um ser que se diz tão pensamente.
Ignorantes humanos quando achamos que podemos com tudo
Que nada, nossas forças são nada perto de muito mais que podemos realizar
Que nossa força maior, vem de dentro do coração, que na maioria das vezes nos grita por cura. E temos o prazer de machucar ainda mais aquele que nos acolhe.
Um coração adverso a razão. Mas de que importa a razão, se quando amamos, ela é a última coisa a ser consultada.
E se desejamos viver mesmo, de coração. Olhe pra seu lado, ai tá a prova viva de que voce, ainda pode.

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